quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

BIFES ROLÊS DE FRANGO

BIFES ROLÊS DE FRANGO

Ingredientes:

1 peito de frango ou 800 gramas de bifes de frango
sal, limão e pimenta do reino para temperar
bacon em fatias
duas cenouras em fatias compridas
manteiga para dourar
1 colher de sopa de amido de milho
1/2 cebola
100 gramas de champignon em conserva
1 xícara de leite
1 xícara de caldo de galinha - pode ser um tablete de caldo de galinha dissolvido em uma xícara de água

Modo de preparo:

Prepare o frango cortando bifes finos e em seguida tempere-os com o sal, limão e um pouco de pimenta do reino. Enrole-os um a um com uma fatia de bacon e uma fatia de cenoura. Prenda com um palito de dente para não abrir durante o preparo. Coloque a manteiga na panela para dourar os bifes.
Depois, na mesma panela, doure as cebolas com os champignons, acrescente o leite, o caldo de galinha e o amido de milho para engrossar.
Há uma dica pra quem ainda não sabe: quando for dourar com manteiga, acrescente junto um fio de óleo para ela não escurecer e mantenha o fogo médio.

Em um refratário de vidro retangular, disponha os bifes rolês já dourados na manteiga, despeje levemente o molho  sobre os bifes, depois salpique o queijo ralado e leve ao forno para gratinar.
Sirva com um arroz integral e uma boa salada de folhas e tomates! Bom apetite!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PÃO DE ÍSIS

Eu cada vez mais estou próxima dos livros, sejam eles de literaturas variadas e claro, também os de culinária. Hoje, a receita escolhida para a RádioCom 104,5FM vem do livro: Amor se faz na cozinha, de Márcia Frazão. Neste livro, a autora traz muitas magias da cozinha e ensina esses encantos com diversas receitas de azeites e vinagres temperados, pães, saladas e muitas outras delícias. No texto de introdução ao livro, há um trecho que a autora diz assim:

"No aconchego do fogo aprendi que a cozinha não é um espaço destinado apenas aos cozimentos. Nela aprendi a dançar, a criar perfumes e óleos aromáticos, a elaborar unguentos e filtros com vinhos, azeites, vinagres, flores e ervas. Aprendi a arte dos sonhos, a misturar desejos com farinha e ovos e assá-los no forno do velho fogão. Na cozinha me foram passadas as primeiras lições de magia. Ela me iniciou, me revelou os mistérios e a sacralidade da Mãe Natureza, aquela que cozinha num enorme caleirão de estrelas". 

Vale conhecer o livro e se deixar encantar. Anote aí a receita de hoje:


PÃO DE ÍSIS

4 xícaras de farinha de trigo
3 colheres de chá de fermento em pó
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
1 xícara de manteiga à temperatura ambiente
1 1/3 de açúcar
4 ovos
2 xícaras de maçã ralada no ralo grosso
1 xícara de queijo prato também ralado grosso

Modo de fazer

Peneire juntos a farinha de trigo, o fermento, o bicarbonato de sódio e o sal. À parte, numa tigela grande, bata  a manteiga, o açúcar e os ovos até que fiquem fofos. Acrescente a maçã ralada e misture bem. Em seguida, acrescente os ingredientes secos, mexa bem e adicione o queijo. Transfira a massa para uma fôrma de pão, untada e enfarinhada. Asse em forno moderado (devidamente preaquecido) durante 50 minutos. Deixe o pão descansar durante cinco minutos na própria fôrma e depois desenforme e deixe esfriar completamente. envolva-o com uma folha de papel vegetal e deixe-o embrulhado de um dia para o outro, a fim de apurar o sabor e ficar mais fácil de ser cortado.

Hummmm... esse pão deve ficar divino! Bom apetite!
 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

BOLO DA MINEIRA

No Nativismo sem Fronteiras de hoje, no momento da receitinha culinária na RádioCom tivemos a presença mineiríssima de Rosaly Senra, minha amiga nascida em Congonhas e autora de três livros; um infantil lançando em 2011 chamado "Otto", o "Em busca de cerejas", um relato de viagens do caminho de Santiago de Compostela, onde ela conta dos 800 quilômetros e as histórias dessa caminhada e o livro "Quitandas de Minas", que será lançado, já a segunda edição, nesse próximo dia 25, domingo, aqui em Pelotas, no Piquenique Cultural.
Foi no lançamento da primeira edição do Quintadas de Minas que conheci Rosaly e não nos desgrudamos mais, muitas afinidades em torno da comida, da literatura e das tradições familiares em torno da culinária. Já falei dela outras vezes aqui, mas vale relembrar:
Rosaly Senra é jornalista, escritora e radialista, comanda o programa Universo Literário diariamente na Rádio UFMG, onde ela entrevista vários escritores e divulga livros do Brasil inteiro. Rosaly está em férias e veio nos visitar e conhecer a cidade de Pelotas. Um prazer e uma alegria pra nós tê-la conosco. Com sua visita por aqui e seu livro "Quitandas de Minas" segunda edição, a receitinha  que foi ao ar hoje na RádioCom é uma das mais de 200 receitas dele. Anote aí:

Bolo da Mineira

Ingredientes:

4 xícaras de farinha de trigo integral
3 xícaras de rapadura raspada ou açúcar mascavo
1/2 xícara de castanha-do-pará
1 xícara de passas
1 colher de chá de bicabornato de sódio
1 colher de sopa de fermento em pó
3 laranjas inteiras (tirar a casca e as sementes)
3 ovos inteiros
1 xícara de margarina
2 colheres de sopa de óleo

Modo de preparo:
Misturar numa vasilha a farinha de trigo - peneirada com o bicarbonato e o fermento - o açúcar mascavo, a castanha-do-pará e as passas. No liquidificador, bater as laranjas picadas, os ovos, a margarina e o óleo. juntar os ingredientes do liquidificador aos da vasilha. Misturar bem, batendo um pouco. Colocar em forma untada e polvilhada com farinha de trigo e levar para assar em forno quente por aproximadamente 30 minutos.

 Trem bão dimais da conta, sô!! né, não? beijus, beijus, até uma próxima receita!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

LOMBO DE PORCO RECHEADO

Esta é a receitinha que foi ao ar hoje nas ondas da RádioCom 104,5FM de Pelotas:

LOMBO DE PORCO RECHEADO

Você vai precisar de:

1 lombo de porco temperado de véspera
4 pêssegos maduros picados em cubos sem a casca
2 maçãs vermelhas picadas em cubos sem a casca
6 ameixas pretas sem caroço picadas
Para o molho:
meio quilo de morangos
1 mamão tipo papaya sem casca e sementes
meia xícara de chá de açúcar mascavo
3 colheres de chá de suco de limão
1 limão ralado

Modo de preparo:

Abra o lombo de porco com uma boca faca, como um rocambole. Junte as frutas picadas, recheando  a carne  e salpique um pouquinho de sal, enrole a carne e feche com palitos. Numa fôrma coloque o lombo embrulhado em papel alumínio para assar por uma hora em fogo médio.
Prepare o molho: lave bem as frutas, descasque o mamão e rale a casca do limão. Bata no liquidificador os morangos, o mamão, o suco de limão e o açúcar mascavo, leve ao fogo até levantar fervura. junte as cascas de limão raladas e reserve até servir.
Depois de uma hora, retire o papel aluminio e deixe o lombo dourar, vire mais uma vez para dourar dos dois lados.
Acompanhe o lombo com o molho de frutas, uma boa farofa e bom apetite!!

P.S: As fotos ao lado são de pêssegos que comprei hoje na feira, olha que maravilha!!!


 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Doce de batata doce ao forno


Dizem que o melhor doce é o doce de batata doce. Aqui no sul é muito comum na mesa gaúcha o consumo de batata doce. Nas feiras e mercadinhos, já encontramos as batatas cozidas com casca. Lembro de um doce que AMO e, era da Cica, aquela antiga marca do elefantinho verde e que tinha sua sede por aqui, o doce  vinha em lata: Marrom Glacê. Nossa mãe... chego a sentir o gosto dessa delícia na boca, minha avó Juracy amava marrom glacê. A lata redonda, o doce numa cor amarela mais pro laranja, um brilho bonito e um cheiro...hummm... de dar água na boca! Comíamos as fatias em triângulos, as primeiras, mais grossas, depois, mais finas e no finzinho, aquelas quase transparentes, que eu gostava de ver do outro lado e sentir o doce dobrando na ponta dos dedos, bem molinho, até levar à boca lentamente. Não é à toa que eu sempre fui cheinha, nossos hábitos alimentares não eram dos mais saudáveis, incluíam biscoitos e bolos doces no café, creme de abacate de sobremesa, o marrom glacê, balas coloridas e azedinhas da Lauca, chocolates e bombons _ vovó adorava o batom da Garoto_  a coxinha de camarão com catupiry da DoceDocê... nham, nham, nham... que delícia tudo isso, tinham muito sabor. Sabor da minha infância. E agora vem assim, nessa embalagem plástica... O sabor, parece bem próximo ao da minha meninice. 
 
Dias desses comprei umas batatas doces. Roxas! Que só de olhar aquela cor intensa e vibrante, já me alimentei. Vibro com as cores dos alimentos, por isso gosto tanto de ir às feiras. Lembrei agora das fotos da Camila Hein, ela tem um olhar superespecial. Comemos primeiro com os olhos, disso, não tenho dúvida!
O doce que eu julgava ser de batata doce, de nome marrom glacê, o original, é feito de castanhas. Olha ela aí: tipo portuguesa e são caríssimas, os marrons - as castanhas cozidas inteiras em calda de açúcar, na doçaria tradicional francesa sempre foi e continua sendo, mas, no Brasil, é feito com batata doce! Barbaridade, tchê! 
Sobre a batata doce, ela é altamente nutritiva, contém minerais: magnésio e potássio, vitaminas A, C, e B6, além de conter bastante fibra! 
A receita de hoje leva outro ingrediente também muito conhecido daqui; a nata.
Nos supermercados de Minas Gerais, não encontramos uma prateleira com variações de potes de nata como aqui. Então, pra quem não é do sul do país, pode-se preparar essa sobremesa com creme de leite fresco, ou, se não o encontrar, pode ser o de caixinha, mas, nem se compara à diferença de sabor!

Anote aí a receitinha de hoje, que foi ao ar nas ondas da Rádiocom:

 
Doce de batata doce ao forno

 
Meio quilo de batatas doces cozidas – abuse das cores

1 pote de nata

3 colheres de sopa de açúcar mascavo para salpicar

Modo de preparo:

Mais simplres que isso, não há!

Batatas cozidas e firmes; retire as cascas, corte em cubinhos, distribua sobre um refratário de vidro ou louça que leve ao forno; coloque às colheredas a nata por cima das batatas, salpique o açúcar mascavo delicadamente sobre a nata e leve ao forno por 30 minutos ou até dourar.

Sirva em pratos ou potinhos coloridos.


Bom apetite!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Pavê de morango, chocolate e bolo

Então, sabe aquele bolo que você comprou na padaria, mas, estava muito seco, meio sem sabor, insosso? Daí que em casa cortaram umas fatias e mais ninguém comeu? Não desperdice nada! Você pode preparar um pavê delicioso com morangos e chocolate. Aqui no sul se diz torta também pra esse tipo de sobremesa, mas, em Minas é pavê, esse doce em camadas, em geral levam ovos, leite, creme de leite e leite condensado e biscoitos; maria ou champagne, na nossa receita de hoje, um bolo de qualquer sabor será uma das camadas. Aproveite a boa  safra de morangos! Anote aí:

Pavê de morangos, chocolate e bolo

Ingredientes:

meio quilo de morangos lavados e fatiados
meio litro de leite integral
6 colheres de sopa de cacau em pó
3 colheres de sopa de amido de milho
1 cálice de rum
o bolo(pode ser aquele com furo, pode ser tipo inglês)


Modo de preparo:

Escolha um refratário de vidro e disponha os morangos em todo fundo.  Prepare um creme com o leite, o amido e o cacau em pó; Misture com o leite ainda frio e leve ao fogo médio e mexa sem parar até engrossar. Deixe esfriar. Esfarele o bolo e cubra os morangos com ele. Ao creme já pronto, acrescente o cálice de rum e despeje levemente o creme de cacau sobre o bolo. Leve para gelar por no mínimo seis horas antes de servir.
P.S: fica mais gostoso quando feito no dia anterior.

Variações:
Troque as frutas, use pêssegos em calda. Se tiver na despensa algumas castanhas ou nozes picadas, coloque sobre o bolo esfarelado, fica especial!

 

 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Penne com cogumelos e tomate seco

Dias atrás no feriado farroupilha do dia 20 de setembro, eu e Dani fomos para Porto Alegre. O Mercado Público Municipal de lá é tão grande e tão bonito, o segundo piso tem lojas variadas e restaurantes e um piso com ladrilho hidráulico que é um show à parte! Fui às compras para preparar um almoço caprichado e sem carne vermelha, porque tínhamos ido a dois churrascos na semana anterior e, não somos vegetarianos, mas, gostamos de equilibrar e diminuir o consumo de carne no dia-a-dia. procurei pelos peixes, fiz uma pesquisa rodando as peixarias de lá e já tinha escolhido o peixe anjo que combina bem com batatas ao forno. Antes de comprar o peixe, fui escolher os legumes e outros temperinhos... Bom, aí foi uma festa! É tanta variedade... encontrei jabuticabas enormes, maxixe, tomatinhos de todos os tipos, ervas frescas, broto de bambu, pimentas e as carnes secas, linguiças finas, bacalhau... tudo me lembrando muito o mercado municipal de Belo Horizonte, minha cidade natal, todas aquelas cores e cheiros, ai, ai... ê Minas!!! ô saudade... Bom, pra encurtar a história e partir pra receitinha de hoje, saí de lá com quatro sacolas cheinhas de produtos e comida pra mais de dez almoços, já que aqui em casa somos, por enquanto, só nós dois...rsrs... E com esses ingredientes, fui preparando receitinhas, algumas delas, irão pra Rádiocom sempre às quartas as 8 da manhã e postarei aqui. A receita de hoje é um:

PENNE COM COGUMELOS E TOMATE SECO

Você vai precisar de:

50 gramas de funghi (shitake desidratado)
100 gramas de tomate seco
100 gramas de cogumelos em conserva
1 cebola de cabeça pequena
azeite para refogar
1/2 pacote de massa tipo Penne
água do cozimento para o molho
Sal

Modo de preparo:

Começe por colocar água em uma panela para cozinhar a massa. Em uma panela menor, coloque água e o funghi e deixe em fogo baixo para hidratar por alguns minutos. Escorra e espere esfriar. Pique os outros ingredientes e o cogumelo hidratado já frio. Doure a cebola no azeite, mais ou menos três colheres de sopa e vá colocando o restante, tomates e cogumelos e um pouco de sal. Misture levemente, deslique o fogo, tampe a panela, deixe apurar o sabor. A água para o macarrão já deve estar fervendo e é hora de colocar o meio pacote para cozinhar. Cinco minutos depois, ou, quando a massa já estiver "al dente", desligue o fogo e use duas conchas da água do cozimento para acrescentar aos ingredientes na outra panela, preparando o molho. Escorra o restante de água e junte a massa e o molho em uma travessa para servir.
Coloque queijo parmesão ralado grosso e bom apetite!!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

PASCUALINA DE ESPINAFRE E OVOS COZIDOS


A receita que vai ao ar nas ondas da Rádiocom, vem do nosso país vizinho, aqui bem próximo à Pelotas, nuestro hermano, o Uruguai. Minha singela homenagem  à tradição uruguaia e sugestão pra hoje é a torta Pascualina. Uma torta com recheio que se diferencia por sua quantidade e altura, é bem caprichada!

A pascualina uruguaia nos faz lembrar os nossos pastelões de forno. Tortas de frango com ervilha, presunto, queijo e tomate,  milho com cenoura e passas e por aí vai. O recheio é a sua escolha e o seu momento de diversão, misturar as cores e os sabores que vão dentro de uma massa bem fina. A farinha de trigo do Uruguai é especial. O país produziu no ano passado nada menos que 1 milhão e 90 mil toneladas de trigo, o maior dos últimos tempos.  As padarias são uma verdadeira tentação, encantam pela variedade de guloseimas e massas recheadas. Sem falar no alfajor...esse, pura brincadeira de criança, doce de leite e chocolate! hummm...  Além de seus croissants de queijo e presunto também as cervejas, a carne assada na lenha em fogo alto, a churrasqueira levemente tombada e o molho picante chimichurri que leva orégano, alho e cebola desidratados, pimenta calabresa misturados em azeite e, muita batata frita!! As pizzas quadradas servidas no prato, que se você não lembrar de pedir, vem sem queijo, só massa e molho de tomate. Tem que pedir com mozzarela!!! O chivito que é um sanduíche feito com bife de boi, presunto, ovo, verduras e o que mais você quiser e sempre, acompanha batatas fritas. Pode ser simples só de pão e carne também.  Ufa!!! Muita massa, carne e fritura! O que acontece é que se não se cuidar o peso extra vem certo! Quase me esqueço dos vinhos e do gostoso mezzo a mezzo, mistura de vinho branco e champagne - isso se a minha memória não falha.

 PASCUALINA DE ESPINAFRE E OVOS COZIDOS

 Para a massa você vai precisar de:

½ quilo de farinha de trigo

1 ovo

1/3 de xícara de azeite

1/3 de xícara de leite

1/3 de xícara de água

Uma colher de chá de sal

Pimenta branca a gosto

Prepare a massa começando pelo ovo com a farinha e vá colocando os líquidos aos poucos e misturando bem até ficar uma massa fina e homogênea. Divida essa massa em duas partes, deixe descansar e prepare o recheio.

Para o recheio:

1 maço de espinafre

2 cebolas médias picadas

3 dentes de alho

Azeite para refogar

2 ovos batidos

3 ovos cozidos

Pique as cebolas, os dentes de alho e o espinafre. Refogue com azeite e tempere com sal a seu gosto. Deslique o fogo e espere esfriar. Enquanto isso, abra a massa e em um refratário redondo untado e enfarinhado, cubra com uma parte de massa bem fina.

 
Depois do refogado de espinafre já frio, acrescente os dois ovos batidos. Coloque essa mistura aos poucos sobre a massa aberta no refratário. Corte os três ovos cozidos ao meio e disponha essas metades sobre o recheio como se fosse um pedaço de ovo para cada parte da torta.  Cubra com a outra parte da massa e decore se desejar com pequenos recortes de massa restante. Para dourar a torta, use uma gema de ovo batida com açúcar e um pouco água. Asse em forno médio pro trinta a quarenta minutos.
Rendimento: seis fatias

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Receita de Bem Viver - BOM DIA!

Hoje a receita que levei ao ar na ondas da RádioCom é uma receita poética, de bem viver e bem sentir. Na minha casa, ela fica pendurada na cozinha e é uma receitinha importante pra vida da gente ser diariamente mais saborosa. Diz assim:


RECEITA DE BEM VIVER


Ingredientes:

1 quilo de amor
1 dúzia de felicidade
3 xícaras de afeto
500 gramas de tolerância
200 gramas de compaixão
100 ml de carinho
1 pitada de sensibilidade

Misture tudo, deixe dobrar de tamanho e reserve.

Recheio:

1 xícara de alegria
200 ml de humor
1 colher bem cheia de ternura
100 gramas de delicadeza

Misture bem devagar e reserve.

Cobertura:

1 dúzia de sorrisos
1 pitada de luz

Coloque em fôrma untada com sonhos, recheie e ponha a cobertura. Asse no forno da vida a 380 graus por uma eternidade, de preferência, e pronto. Saboreie bem devagar e viva gostosamente Feliz.

Bom dia!

P.S.: este texto é da Aurora Boreal, de Belo Horizonte, Minas Gerais

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Bolo de milho

Receita de hoje pra acompanhar um cafezinho no fim da tarde, ou um mate, o chimarrão cá do sul.

Bolo de Milho

Você vai precisar de:

Ingredientes
3 ovos
3/4 xícara de óleo de milho ou de soja ou canola
1 e ½ de xícara de açúcar
2 xícaras de leite
2 colheres de sopa de coco ralado
2 colheres de sopa de queijo ralado
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de fubá de milho média
1 colher de sopa bem cheia de fermento em pó
1 colher de sopa de erva-doce
Fácil de fazer:
Unte um tabuleiro ou um refratário e pré-aqueça o forno em fogo baixo.
Bata no liquidificador os ingredientes nessa sequência; por último a erva-doce.
A massa fica mole. Asse por trinta a quarenta minutos, dependendo do forno. É sempre bom acompanhar pra não queimar. Depois de 30 minutos, enfie um palito, se sair seco, está no ponto de desligar e mantenha a porta do forno aberta, deixe a forma lá dentro até esfriar por inteiro, pra não murchar.


Esta foto tirei em uma aula no mês de abril desse ano, quando preparei um bolo de milho e o mate foram os colegas gaúchos que prepararam. Mistura boa essa! Mas, ainda prefiro o cafezim!
Detalhe: toalha de mesa bordada pelas mãos de minha mãe.

Bom apetite!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

minha singela homenagem às vovós no dia de hoje, 26 de julho.


Lembro daquelas mãos recheando com pedaços de banana madura os discos de massa, salpicando canela, apertando com um garfo as bordas dos pastéis. A bancada toda enfarinhada, “que é pra não grudar”, dizia ela. A bancada de fórmica que imitava mármore no armário de portas azuis e duas portinholas de vidro, onde guardávamos as xícaras.  Ao rememorar pastéis de banana com canela chego ao lugar deste fazer, a cozinha de nossa casa, uma da minha infância.  Apenas observar era o que eu fazia. Observando eu aprendia, apreendia. Eis o sabor da memória:

Pastéis de banana com canela

Discos de pastel massa redonda

Bananas maduras descascadas

Salpicos de canela sobre as bananas

Feche cuidadosamente com um bom garfo. Aqueça a panela com boa quantidade de óleo. Frite com parcimônia, óleo quente!  Distribua sobre papel toalha branco e depois passe na mescla de açúcar, sal e canela.

Uma colcha com desenhos de morangos cobre a mesa de madeira, descansos de travessas feitos com tampinha de garrafa e lã colorida, já meio surrados, “do dia-a-dia”, esperam pelo calor e o sabor dos pastéis, e as crianças também.  Saudades eternas de minhas avós...


quarta-feira, 25 de julho de 2012

CREME DE INHAME COM ALHO PORÓ

Hoje, a receita que foi nas ondas da RádioCom 104,5FM, é um creme de inhame, ainda para aproveitarmos o inverno e nos aquecermos, pode ser feita agora no almoço ou no final do dia, quando o frio parece aumentar. É muito simples e saborosa. Anote aí a receita e depois entenda um pouco mais sobre o inhame e suas propriedades nutritivas.

CREME DE INHAME COM ALHO PORÓ

Para cada cinco inhames, um alho-poró inteiro e uma colher de chá de sal. Cozinhe primeiro os inhames, descascados, e só ponha o alho-poró, cortadinho, nos últimos cinco minutos. Espere esfriar um pouco e bata no liquidificador com a água do cozimento. Torne a refogar esse creme com um fio de azeite e seu tempero favorito. Sirva com cebolinha e salsinha picadinhas frescas por cima.
Bom apetite!

Esta raiz é boa para o sangue, ajuda no combate de algumas doenças e ainda é altamente energética.

O inhame é um tubérculo, “parente” da batata e do aipim(mandioca), sendo rico em carboidratos e pobre em gorduras, o que o faz ser recomendado para pessoas com grandes gastos de energia diária, como os atletas. Esta raiz também tem propriedades depurativas, ajudando na “limpeza” do sangue e fortalecendo o sistema imunológico.

O inhame possui grande quantidade de sais minerais como cálcio, fósforo e ferro, além de vitaminas do complexo B, principalmente B1 (tiamina) e B5 (niacina). Também é rico em amido e beta-caroteno. Com todos estes nutrientes, além do sangue, faz bem também para os ossos e dentes, evita problemas da pele,do aparelho digestivo e do sistema nervoso.
Variedades de inhame. Foto: Marcos Santos/USP Imagens
O inhame também é recomendado na prevenção de doenças muito comuns no Brasil, principalmente em áreas rurais e sem saneamento básico, como malária, febre amarela e dengue. Ajuda ainda no tratamento de mulheres com problemas de fertilidade.

Existem vários tipos de inhames, entre os quais se destacam: o inhame-branco, o inhame-bravo, o inhame-cigarra, o inhame-da-China (também chamado de inhame-cará) e o inhame-taioba. O inhame é confundido às vezes com o cará, mas os dois são tubérculos distintos. A única recomendação, é que como a raiz é rica em carboidratos, deve ser consumida com moderação para pessoas em regime de perda de peso. Imagem: Marcos Santos/UspImagens.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Filé ao Vinho do Porto e Cebolas Douradas


Esta receita saiu de um livro que outras vezes já citei aqui: Cartas culinárias - papel manteiga para embrulhar segredos. O título por si só já me seduz. Amo livros de cartas e sou adepta de papel manteiga na cozinha, ajuda um monte! Quando encontrei esse pequeno em uma livraria, há seis anos, pesquisava edições que mesclavam gastronomia e literatura e foi uma surpresa, puro deleite. Uma vontade de arrumar logo uma boa poltrona e me deixar levar pela leitura. Ele é mágico, passeamos pelas cartas salgadas e doces de Antônia endereçadas à sua  bisavó Ana. Nelas, Antônia _esse nome me encanta_ conta de sua aventura ao aceitar ser ajudante de cozinha de uma chef durona e cheia de mistérios. A escrita fantástica nos remete a outro livro: Como água para chocolate, de Laura Esquivel, Cristiane Lisboa dedica o pequeno Cartas culinárias à Tita, personagem principal de Como água: Para Tita, que chora água de chocolate quando pica cebolas. 
Na Oficina Culinária de Afeto, recentemente realizada em Pelotas, ele passeou por várias mãos e olhos curiosos, fizemos leituras de algumas cartas em voz alta e nos deixamos seduzir por seus encantos. No Radiola Literária, bloco de literatura da Rádio, no Programa Navegando, fiz um especial de livros sobre culinária e o pequeno livro foi comigo, as receitas inscritas nele são de Tatiana Damberg que mantém um blog recheado de  boas dicas e receitinhas culinárias, chamado: mixirica
Esta foi a escolhida para esta semana que foi ao ar nas ondas da RádioCom, rádio comunitária de Pelotas.

FILÉ AO VINHO DO PORTO E CEBOLAS DOURADAS

Você vai precisar de:
4 medalhões de filé mignon
2 cebolas médias cortadas finas em rodelas
2 xícaras de chá de vinho do porto
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de açúcar
Sal e pimenta do reino a gosto

Use uma frigideira grande para dourar os medalhões com o azeite e frite bem forte em fogo alto, passando os filés na frigideira dos dois lados e colocá-los em uma travessa a parte para levar ao forno em seguida e continuar o cozimento. Na mesma frigideira que usou para a carne, coloque as xícaras de vinho do porto e ferva até engrossar.
Em outra panela, coloque a manteiga e doure as cebolas em rodelas até ficarem  macias, acrescentando o açúcar, misturando bem até ficarem douradas, transparentes e doces.
Retire do forno os filés e cubra com o vinho do porto e as cebolas.
Sirva acompanhando um  purê de batatas com uma salada verde e ervilhas. 

Ou, pode seguir a dica de senhorita Virgínia, a chef-personagem do livro, que diz assim: 

Cozinhe duas mandioquinhas enormes. Esprema e retorne ao fogo. Junte uma colher de sopa de manteiga e quatro de leite. Tempere com sal e pimenta. Sirva como acompanhamento e chore.





quarta-feira, 20 de junho de 2012

Creme de cenouras Por do Sol

Nossos encontros na Oficina Culinária de Afeto que estão acontecendo aos sábados no Artes e Ofícios Zona Norte seguem exalando cheiros de ervas, emanando gostos por quitutes, temperando nossas conversas, estreitando nossos laços, inspirados pela poesia dos livros, pelas memórias e comidas. Hoje a receita que posto aqui no blog e vai ao ar nas ondas da Rádiocom 104,5FM, é uma receita que recriamos a partir de um livro. Lemos, ouvimos, transcrevemos, reescrevemos a receita, dando nome ao prato.
A minha transcriação da receita a partir do Livro de Zenóbia, de Maria Esther Maciel, livro já diversas vezes citado aqui nesse espaço, ficou com esse nome: Creme de cenouras Por do Sol.
Sim, eu também crio, escrevo, leio e encaderno o meu livreto de receitas, a cada nova oficina, um novo caderno, novas impressões, novas receitas, outras memórias e registros.
O texto lido é uma das oito receitas culinárias de Zenóbia, personagem que herdou da avó as receitas de quitandas, que gosta de flores, de ervas, de criar listas e que dá nome ao livro. Leitura deliciosa e  obrigatória nas minhas propostas de oficinas. Eis o texto para vossa apreciação:




Nas noites insossas, faça uma sopa de cenoura e maçã ao açafrão, não sem antes molhar as mãos em uma taça com suco de limão. Pegue quatro xícaras de caldo de galinha com salsinha, meio quilo de cenouras, uma maçã verde e uma cebola. Doure esta com o açafrão em duas colheres de óleo de canola. Adicione os ingredientes na caçarola e deixe-os cozinhar  por um quarto de hora. Sove-os depois lentamente até se tornarem uma pasta tenra. Leve tudo ao fogo para fervura e tempere com sal e pimenta-do-reino. Sirva em pratos escuros, decorados com espirais de iogurte e tiras finas de cenoura. 


Que me perdoem, Maria Esther Maciel e Zenóbia querida, em extrair de suas poéticas, a medida de uma simples receita. Entretanto, esta receita para mim, jamais será simples, vem acompanhada de ternura, de cores vivas, de sol açafrão, de afeto.
Segue a receita para degustar ao final do dia, junto ao por do sol, aquecendo as noites frias e por vezes, sem tempero, de nossos dias.

Creme de cenouras Por do Sol

Você vai precisar de:

meio quilo de cenouras
uma cebola média
uma maçã verde
2 colheres de chá de açafrão
2 colheres de sopa de óleo de canola
sal e pimenta-do-reino a gosto
4 xícaras de caldo de galinha
um ramo pequeno de salsa fresca picadinha

Pique a cebola em rodelas e, em uma caçarola, doure-a nas duas colheres de óleo de canola junto do açafrão. Coloque as cenouras e a maçã verde picadas em pedaços. Agregue o caldo de galinha e cozinhe por quinze minutos. Sove bem, amassando todos os ingredientes e deixe esse caldo ferver, acrescentando sal e pimenta-do-reino. Prove o tempero. Altere o que mais desejar. Desligue o fogo e coloque a salsa picadinha. Escolha pratos fundos de tons escuros de azul e regue com um fio de azeite.
Buón Apetit!! 

sábado, 16 de junho de 2012

Feliz Aniversário! Rádiocom 11 anos! - Caldo Verde

A Rádiocom comemora esta semana 11 anos de existência. Uma rádio comunitária que tem por lema a comunicação como direito de todos. A Rádio foi uma surpresa pra mim, um presente aqui na cidade de Pelotas. Ano passado, na comemoração dos dez anos da Rádio, conheci o Sr. José Luiz, jornalista e responsável pelo programa da manhã cedinho, entre sete e oito e meia da manhã da Rádiocom. Foi ele quem me convidou a trazer as receitinhas pro programa, desejo dele para diversificar a programação do Nativismo sem Fronteiras. No começo, duvidei um pouco, será que daria certo? Eu vou saber fazer isso? Mas lembrei também de um desejo e aí, de uma tentativa de programa na rádio Ufmg, coincidentemente também 104,5FM em BH junto de uma amiga que também transita entre livros e quitandas mineiras.
A palavra companheiro - deriva de cum panis vem do latim e significa dividir o pão. Esta receita de hoje é um caldo verde, pra aproveitar o tempo frio e convidar os amigos e a família em torno do fogão e da mesa. Prepare-o com carinho e depois de pronto, sirva com pães. O importante é comemorar a vida, os amigos, confraternizar e compartilhar do pão e  desta receita:

Caldo Verde

Ingredientes
sal a gosto
1 maço de couve
300 g de lingüiça calabresa defumada
2 litros de água
1 xícara (chá) de azeite de oliva
1 quilo de batata

Modo de Preparo
Coloque a água em uma panela e leve ao fogo. Quando ferver, junte as batatas e cozinhe por 25 minutos. Assim que as batatas estiverem cozidas, escorra-as e passe pelo liquidificador, utilizando a água do cozimento. Depois de liquidificadas, volte à panela do cozimento, tempere com sal e mantenha em fogo brando.

Corte a couve bem fininha, lave bem e reserve. Corte a lingüiça em rodelas. Leve ao fogo uma frigideira com o azeite, espere aquecer e frite as lingüiças. Depois, refogue ligeiramente a couve. Na hora de servir a sopa acompanhe com a lingüiça e a couve.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Crepe de queijo cottage e salsinha fresca


Receita de hoje nas ondas da Rádiocom 104,5FM: 

Crepe de queijo cottage e salsinha fresca

Ingredientes:

1 xícara de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá e um quarto de leite
1 ovo
Uma pitadinha de sal

1 maço de salsinha
1 queijo cotage
Pimenta do reino a gosto e azeite de oliva para temperar

Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes no liquidificador e bata rapidamente, mais ou menos trinta segundos.
Numa frigideira (já aquecida) antiaderente coloque um pouco de óleo para a massa se soltar facilmente.
Espere uns quinze segundos e vire a massa e abaixe o fogo.
Pegue o cottage e misture com a salsinha e coloque um fio de azeite e a pimenta do reino. 
Misture bem. Sal a gosto.

Ainda no fogo, recheie o crepe com o cotage e enrole. Aqui você pode acrescentar uma cenoura crua ralada, cebola picadinha, fica a seu gosto.
Se quiser ainda incrementar um pouco mais, coloque molho de tomate por cima, salpique orégano e coloque no forno pra aquecer.

Prepare uma boa salada de folhas verdes, tomates e cebola. Um arroz integral com passas de uva e bom apetite!! 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

CULINÁRIA DE AFETO


CULINÁRIA DE AFETO:

LITERATURA, COMIDA E MEMÓRIA
June Martino e Ceres Torres

A partir desse sábado, dia 26 de maio, começam os encontros da Oficina Culinária de Afeto, ministrada por June Martino e Ceres Torres no Museu de Artes e Ofício Zona Norte.
A oficina propõe resgatar a memória gustativa e afetiva dos participantes, os relatos das vivências no espaço culinário e as lembranças de afeto em torno da comida. Relacionando literatura,  memória  e  culinária, a partir de diversos textos literários e cadernos de receitas.
Durante os encontros iremos confeccionar um caderno tipo moleskine para nossas impressões literárias e culinárias, orientados por Ceres Torres.

Contatos e inscrições: MAPP: 3227-5914_ 9135-8518_ 8123-5778
e-mail: mapparte@gmail.com

Encontros: aos sábados das 14:00 as 17:00 - Dias 26 de maio, 02, 09  e 16 de junho de 2012.
Local:  MAPP- Artes e Ofício Zona Norte - Av. Fernando Osório, 20 - Centro

Vagas limitadas.

FILÉ DE ANJO EM CROSTA DE ERVAS COM ARROZ DE COCO

FILÉ DE ANJO EM CROSTA DE ERVAS COM ARROZ DE COCO

Você vai precisar de:

4 filés de peixe
2 claras de ovos
2 xícaras de ervas frescas variadas: salsinha, tomilho, orégano(evite o alecrim)
1 prato com farinha de trigo para passar os filés de peixe
um pouco de azeite, sal  e molho de pimenta

Bata as claras de ovos e misture com as ervas bem picadinhas. Tempere os filés com a mistura: azeite, sal e molho de pimenta. Passe um a um na farinha e na mistura de ervas e em seguida, coloque em uma assadeira untada e leve ao forno em fogo médio. Asse até ficarem dourados, acompanhe para não passar do ponto ou queimar.
Para acompanhar, prepare um arroz de coco, bem simples, basta trocar ou acrescentar na primeira água do arroz, uma garrafa de 200 ml de leite de coco, ou seja, cozinhe o arroz no leite de coco, vai ficar especial!
Pra ficar ainda melhor, vai bem uma salada de folhas verdes variadas com cenoura ralada e beterraba.

Esta receita foi ao ar hoje nas ondas da Rádiocom FM 104,5, Pelotas, RS.
Meu desejo de bom dia a todos e bom apetite!!


quarta-feira, 16 de maio de 2012

BIFE DE PORCO RECHEADO

Essa receitinha trouxe das Minas Gerais pras bandas cá do Sul. Vem de Viçosa, terra do meu pai, Antônio de Pádua Martino. Foi ao ar hoje nas ondas da Rádiocom, no Programa Nativismo sem Fronteiras com a apresentação de Zé Luiz, que me proporciona compartilhar com vocês um pouco sobre culinária e algumas dicas e sugestões em torno dos alimentos. Anote aí:

BIFE DE PORCO RECHEADO

Você vai precisar de:

4 bifes de pernil suíno
1 colher de sopa de vinagre
tempero tipo alho e sal
Pimenta a gosto(combina muito!)
Para rechear:
pimentão, linguiça calabresa,cebola de cabeça e bacon picadinhos
1 cenoura média ralada
Para fritar os bifes: 3 colheres de óleo de girassol

Tempere os bifes com vinagre, alho e sal e deixe marinar por umas duas horas.
Misture os ingredientes do recheio, tempere a gosto. Abra os bifes, coloque o recheio, enrole e feche com palitos.
Aqueça o óleo e coloque os bifes. Vá colocando um pouco de água a medida que forem secando e dourando vagarosamente em fogo médio, para cozinhar bem a carne.
Sirva acompanhado de um couve refogada bem fininha, arroz, feijão batido e angu. Ai, ai, é de comer rezando de tão bom!!!


sexta-feira, 11 de maio de 2012

QUIBE ASSADO

Receita de quarta-feira na Rádiocom Satolep em Pelotas:

QUIBE ASSADO

Esse quibe, aprendi com minha mãe. Além de ser mais saudável, pois evitamos a fritura, também nos livramos da sujeira e do cheiro de gordura na cozinha!

Você vai precisar de:
1 ovo
1/2 quilo de carne moída, como falamos em Minas, ou guisado, como é dito aqui nos Pampas
2 xícaras de chá de trigo para quibe(já hidratado)
1/2 cebola de cabeça picadinha
1 colher de sobremesa de tempero tipo alho e sal
1 colher de sopa de azeite
Cheiro verde fresco picadinho, se tiveres hortelã, combina bastante!
Molho inglês, molho de pimenta e outros temperos que você gostar.
Queijo tipo parmesão ralado grosso para salpicar.

Bata o ovo, misture todos esses ingredientes com as mãos, unte um refratário retangular pequeno e coloque essa mistura no refratário, deixando-a com mais ou menos 3cm de altura. Salpique queijo parmesão ralado, cubra com papel alumínio e leve ao forno por 50 minutos, uma hora. Pode variar de acordo com o forno.
Acompanhe com salada verde, muito tomate e batatas cozidas passadas na manteiga. Hummm...

Para quem não come carne, pode-se trocar a carne moída por duas xícaras de proteína de soja.

Bom apetite!



quarta-feira, 2 de maio de 2012

Gengibre - uma raiz forte, cheirosa e medicinal


Hoje, minha participação na Rádiocom 104,5FM foi lembrar aos ouvintes da rádio dos benefícios de um rizoma, as vezes esquecido por alguns, mas, encontrado com facilidade em feiras livres e supermercados.


O gengibre, esta raiz cheirosa, é um poderoso anti-inflamatório, antioxidante, ajuda a tratar enjôos, combater infecções, prevenir doenças cardiovasculares, é auxiliar no emagrecimento, para tratar flatulências e impedir a formação de gases. Bom também para combater constipações e resfriados.

As propriedades estimulantes do gengibre devem-se à vitamina B3, B6 que alivia sintomas de tensão pré-menstrual e a vitamina C que ajuda a proteger as gengivas e a defender o organismo dos radicais livres.
Quer mais?

O gengibre tem ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco. Suas propriedades afrodisíacas e estimulantes são conhecidas há séculos. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sangüínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Além disso, o óleo de gengibre também é utilizado para massagear o abdomem, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais.

De sabor picante, pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e em diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado.


Dica de chazinho especial para esses dias de frio: Ferva 2 pedaços de raiz fresca de gengibre, durante 10 minutos, acrescente o suco de um limão e adoçe com mel. Saborosíssimo e preventivo para gripes e resfriados, vale a pena usufruir diariamente desse rizoma aromático e rico em propriedades naturais e benéficas para nós.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pão cheiroso de parmesão e ervas


A receita de hoje que foi ao ar na ondas da Rádiocom 104,5FM aqui de Pelotas, Rio Grande do Sul, é de pão. Adoro fazer pães e bolos. Gosto de forno. Prefiro forno a fogão, acho que já disse isso aqui antes. Gosto de acompanhar o crescimento da massa, gosto dos cheiros.
Inspirada pelo show lindo que tive a oportunidade de ver ontem no bar Liberdade, da Sônia Porto, dentro da programação do Encontro Nacional de Mulheres da MPB, pensei em pães. A palavra companheiro vem do latim, cum panis, que significa seria com pão, ou ainda, aquele com quem dividimos o pão.
Um companheiro pra compartilhar o pão. O pão  nosso de cada dia, fresco e quente, saindo do forno, quem não quer partilhar? E depois que esse pão estiver cheirando no forno de sua casa, com certeza, será um convite para uma mesa no café da tarde, ou pra acompanhar um bom vinho no entrar da noite. Com azeites, queijos e pastas. Convide os amigos, a família,  e compartilhem!
Buon Apetit!

Pão cheiroso de parmesão e ervas

1 copo de 200ml de água
2 colheres de sopa de azeite de oliva
2 colheres de sopa de açúcar
4 colheres de queijo parmesão ralado grosso
1 colher de sopa de orégano
1 colher e meia (chá) de sal
1 colher e meia (chá) de alho em flocos
3 copos de farinha de trigo especial
2 colheres (chá) de fermento biológico seco instantâneo

Misture todos esses ingredientes em uma vasilha grande e misture bem com as mãos. Com todo carinho que uma massa dessas merece...depois de homogênea, bata um pouquinho, que pão também gosta de uns tapinhas pra crescer. Melhor do que dizer sovar. Eu acho...Rsrsrs...
Bom, depois, coloque em uma assadeira enfarinhada. Não precisa untar. Deixe crescer, se possível, mínimo de duas horas, e asse em forno quente por vinte minutos. Faça como eu e acompanhe o crescimento da massa, olhando pelo vidro.

Ah, e acesse também o link acima. Lá você irá encontrar toda a programação do evento que irá cobrir Pelotas de flores esta semana. São diversas atividades voltadas para a música popular brasileira com oficinas, palestras e shows ma-ra-vi-lho-sos! Confira, prestigie e compartilhe! 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Dia mundial do Livro - Enloucresça - Drummond








"Enloucrescer.
Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passa debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de conto de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado(a) é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido."
 


Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 18 de abril de 2012

TORTA DE MAÇÃS

 
A maçã é um bom purificador do sangue para os que sofrem de gota, artrite, retenção de líquidos e problemas de pele. A maçã pode aliviar a indigestão, a acidez, a gastrite, a úlcera péptica e a síndrome do intestino irritável. Com sua ação adstringente, ajuda no tratamento da diarreia. A pectina da maçã ajuda a expulsar as fezes, fazendo dessa fruta um laxante eficaz para quem sofre de prisão de ventre.

Aqui no Rio Grande do Sul, a cidade de Vacaria na divisa do estado com Santa Catarina é grande produtora de maçãs. As feiras livres de produtores aqui em Pelotas já estão trazendo com fartura as maçãs de todos os tipos.
Segundo um antigo provérbio: "uma maçã por dia mantém o médico longe". Então, comamos maçãs!!!
Esta receita de Torta de maçãs, que levei ao ar hoje nas ondas livres da Rádiocom 104,5Fm, quem a preparava era minha avó Juracy para o tio Eduardo. Vovó era assim, agraciava os filhos com delícias em seus aniversários. Pra minha mãe, fazia torta de morangos, pro tio Euclides, um doce de coco, que ele denominava de Carícias da Juracy. E pro Tio Du, essa torta que deixava a casa num perfume maravilhoso!!! E dava uma vontade gostosa de comer uma fatia, o que a gente fazia pouco, porque vovó não me deixava comer, era do meu tio, só me dava um pedacinho pequeno....ai, ai, memórias....coisa boa lembrar esses momentos!

TORTA DE MAÇÃS

2 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de açúcar
3 colheres de leite
1 colher de fermento em pó
1 ovo
2 colheres de sopa de manteiga
Para o recheio:
2 maçãs vermelhas cortadas em fatias finas
1 vidro de geleia de abacaxi
Canela em pó

Misture os ingredientes secos e acrescente, aos poucos, o ovo e a manteiga, trabalhando a massa até ficar fina. Num pirex quadrado, untado e enfarinhado coloque uma porção de massa, abrindo-o com os dedos no recipiente. Separe uma parte da massa para fechar a torta. Depois, o recheio: vá colocando uma camada de maçãs, geleia de abacaxi e outra de maçãs e geleia.Salpique canela em pó. Faça tiras estreitas com a massa reservada e feche a torta por cima formando uma grade. Asse em forno regular, mais ou menos, quarenta minutos.
Esta receita está no meu livro em homenagem às vovós Elisa e Juracy: Memória Culinária: Coisa de Vó.




Minha sugestão de acompanhamento a essa torta de maçãs é um bom chá de erva-cidreira no fim da tarde, sobre uma toalha de mesa clarinha, uma xícara de porcelana especial e flores.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Waly Salomão

E porque citamos e lemos Waly Salomão no Radiola Literária de hoje nas ondas da Rádiocom, trago pra cá uma pequena parcela de sua irreverência:


Novelha cozinha poética


Pegue uma fatia Theodor Adorno
Adicione uma posta de Paul Celan
Limpe antes os laivos de forno crematório
Até torná-la magra-enigmática
Cozinhe em banho-maria
Fogo bem baixo
E depois leve ao Departamento de Letras
Para o douto professor dourar




Waly Salomão


Buscando mais informações sobre esse poema, encontrei uma crítica literária que pareceu-me interessante, foi publicado originariamente na revista Cult em 2001 e retirei esta parte que nos basta por aqui:

Tais afirmações, tomadas ao pé da letra, são redutoras, e Waly sabia disso. Seu propósito foi questionar, valendo-se do exagero, a dissociação acadêmica entre poesia e vida, o desconhecimento do biográfico a pretexto de examinar a literatura em sua autonomia. 
Algo semelhante ao que, para tomar um exemplo de maior envergadura, o surrealista português Mário Cesariny fez em O Virgem Negra - Fernando Pessoa explicado às Criancinhas Naturais e Estrangeiras por M. C. V. (Assírio & Alvim, 1996) tripudiando sobre sua memória para mostrar que poesia é feita por gente de carne e osso, e não uma escritura em abstrato, um fenômeno exclusivamente da linguagem. 
O próprio Waly, no depoimento aqui citado, comentava um poema seu, Novelha cozinha poética, questionado por exibir anti-semitismo e mau-gosto (Por Manuel da Costa Pinto no jornal Folha de S. Paulo, Caderno Mais!, 02/07/2000, e por Suzana Scramin na edição aqui citada de Babel, ambas as vezes no contexto, esclareça-se, de observações favoráveis ao livro do qual faz parte, Tarifa de Embarque). Esclarece que o fez pegando um tipo de poeta que é totalmente biônico, fabricado nos departamentos de letras das universidades, absolutamente despido de qualquer experiência e se vangloriando disso. Meras estações repetidoras de esquemas, de professores, de departamentos de Letras. A referência à fatia de Teodor Adorno, à posta de Paul Celan e à limpeza dos laivos de forno crematório seria uma sátira aos que reproduzem idéias e estilo desses e de outros autores, sem terem passado, nem de longe, pelas mesmas experiências. 
Algo correlato ao que Roberto Piva diz neste poema: Dante/ conhecia a gíria/ da Malavita/ senão/ como poderia escrever/ sobre Vanni Fucci?/ Quando nossos/ poetas/ vão cair na vida?/ Deixar de ser broxas/ pra serem bruxos? (o poema está em Ciclones, republicado em Estranhos sinais de Saturno, Globo, 2008)


quarta-feira, 4 de abril de 2012

RECEITA DE BROA DE FUBÁ ou BOLO DE MILHO


A receita de hoje que foi ao ar nas ondas da Rádiocom 104,5Fm aqui em Pelotas, fiz ontem pra uma turma de colegas em uma disciplina para pós na Faculdade de Educação. Nossos encontros são inspirados e permeados pela leitura do livro: Uma história de leitura de Alberto Manguel, escritor argentino e um leitor fervoroso, que traz muitas referências de leitura e leitores nesse livro. O encontro de ontem foi no Ateliê de Cerâmica do Iad, espaço de criação e aulas do professor Paulo Damé, que gentilmente nos cedeu o espaço que nos acolheu maravilhosamente. Nossas leituras seguiram em torno do fogão: Fernando Pessoa, Eduardo Galeano, Marcel Proust e Bartolomeu Campos Queirós, chegaram aos nossos ouvidos  e o cheiro da broa invadiu o ambiente. Os olhos foram vendados com meias de seda e a degustação seguiu às cegas. A experiência foi no primeiro momento, silenciosa e depois, cheia de sabor e palavras. Um café foi passado na hora pra acompanhar o bolo de milho já com os olhos bem abertos! Foi uma delícia de encontro e a receita então, segue pra todos prepararem em suas casas e por que não, num outro momento de leitura com amigos e família? 

RECEITA DE BROA DE FUBÁ ou BOLO DE MILHO

Ingredientes
3 ovos
3/4 xícara de óleo de milho
1 e ½  de xícara de açúcar
1 xícara de farinha de trigo
2 xícaras de fubá de milho média
2 xícaras de leite
5 colheres de sopa de coco ralado
1 colher de sopa de erva-doce
1 colher de chá de canela em pó
1 colher de sopa bem cheia de fermento em pó

Fácil de fazer:
Unte um tabuleiro ou um refratário e pré-aqueça o forno em fogo baixo.
Misture os quatro primeiro ingredientes; ovos, açúcar e óleo, misture bem.
Coloque os ingredientes restantes e misture até ficar uma massa mole.
Despeje no tabuleiro ou refratário e asse por trinta, quarenta minutos em fogo médio ou até dourar!
Acompanha bem um cafezinho passado na hora no fim da tarde. 

Pode-se utilizar o papel manteiga no refratário para facilitar! É só medir o tamanho e cortar com uma tesoura.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Flores campestres numa tarde de outono



Hoje meu canto de leitura na casa ganhou ares campestres. Um ramalhete de flores em tons de rosa que comprei na feira. O senhorzinho que me vendeu falou que são as flores da páscoa, chamadas Cósmias. Na hora me veio cósmica, depois, cosmos, enfim, gostei do colorido, da leveza, do perfume fresco que a Cósmia possui e as trouxe comigo. Dividi o ramalhete. Ofereci aos amigos da Maria Bonita, uma casa amarela com um sofá retrô em couro verde, supercharmoso, que me recebeu pela manhã para uma entrevista sobre meu livro de Memória Culinária. O sol iluminou e aqueceu nossa conversa nos degraus da escada.






Mas, meu ramalhete de flores do campo cósmicas, deu-me certa nostalgia e me trouxe uma canção mineira dos anos oitenta (ou será 70?) deliciosa de ouvir:
Sem querer fui me lembrar de uma rua e seus ramalhetes, o amor anotado em bilhetes, daquelas tardes... no muro do sacré couer, de uniforme e olhar de rapina, nossos bailes no clube da esquina quanta saudade...

Ai, ai, flores, amores, cores, inspiração e saudade. As vezes ela aperta que só mesmo um dia de sol numa manhã de outono pra nos fazer sorrir. 
A tarde segue bonita com céu azul e pássaros cantando lá fora. 










A foto que tirei agora no meio da tarde, traz o meu cantinho de leitura. Sobre a poltrona comprada num bric a colcha de crochê cor-de-rosa foi tecida pela minha avó Juracy e lembro-me dela cobrindo sua cama, havia um fundo em tom de cinza, se a minha memória não falha. A jarra improvisada para as florzinhas do cosmos tem carinha de coisa de vó, mas, não foi uma herança, comprei numa loja no centro da cidade por precinho bem camarada.
Ah, Pelotas, se tu tivesses tantos dias iguais a esses, seria mais colorida (e menos dolorida) a minha saudade...


Ontem fui à feira

registros meus - 2014 - largo vernetti Ontem fui à feira.  Este texto foi escrito em 2014 quando eu ainda vivia em Pelotas e estava guar...