Gente, ando meio sumida por causa do trabalho com o artesanato. Nem tanto tenho pintado mas estou fazendo novos contatos com lojas, participando de um curso de capacitação, esta semana participamos novamente da feira no campus da UFMG, enfim, estou tentando me profissionalizar ainda mais. Sendo assim, hoje o que desejo compartilhar são as nossas pinturinhas, sempre feitas com carinho e capricho nos detalhes. Bjus a todos.
Este blog surgiu do desejo de partilhar memórias em torno da culinária, temperadas com literatura e outras artes. Inspirado na feitura do livro artesanal: Memória Culinária: Coisa de Vó, escrito e editado por Junelise Pequeno Martino, essa que vos escreve agora. E, se tiveres gana de me escrever: memoriaculinaria@gmail.com
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Sobre artesanatos...
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Receita de pão de queijo, o mineirinho famoso!
São várias as receitas que conhecemos de pão de queijo. Tradicionais com polvilho azedo, outras com polvilho doce. Umas feitas pra enrolar as bolinhas, outras de forminhas(aquelas de empadas). Receitas com muito queijo, outras com pouco queijo, com batatas, enfim, uma fartura! E quem é que não adora esse mineirinho famoso? Seguem duas receitas, uma tirada do caderno de receitas de minha avó,(tentei tirar uma foto mas a bateria da camera já era) a receita é de minha tia Leíta e a outra do Fogão de Lenha de Maria Stella Libânio Christo que só de pão de queijo tem seis receitas! Beijus e pães de queijus pra vocês!
E sobra? :)
Pão de queijo (Leíta)
2 copos(duplos) de polvilho azedo ou doce
1 copo duplo de leite
meio copo de óleo
3 ovos
sal a gosto
1 copo de queijo ralado
Ferver o leite com o óleo e o sal, escaldar o polvilho e colocando os ovos vá amassando. Por último o queijo. (massa mole). Enrolar untando as mãos. Não precisa untar o tabuleiro.
Pão de queijo especial
Leite o quanto necessário
manteiga 2 colheres
Ovos são 3
Polvilho azedo um prato fundo
Queijo ralado um prato fundo
sal a gosto
Esfarinhar o polvilho com as mãos, juntando depois a manteiga, os ovos, sal, queijo e ir adicionando o leite que for preciso para formar uma massa de consistência mole. Enrolar em bolinhas e pôr em tabuleiro untado. assar em forno quente. Se sobrar, guardar em lata fechada para o dia seguinte.
E sobra? :)
domingo, 17 de maio de 2009
Foi ótimo!!
Gente, o Festival em Congonhas foi muito, muito bom! Como eu já imaginava, farto em variedade e criatividade das quitandeiras. Tinha de um tudo... Bolos e biscoitos de muitos sabores, com recheio, sem recheio, geléias, biscoito de polvilho, pães de queijo, pastel de angu de Itabirito, rocambole de Lagoa Dourada, bolo de jabuticaba de Sabará. Um capricho nos detalhes, na decoração das barracas, um carinho no atendimento, dicas de receitas trocadas na hora, degustações, provinhas de licores e cachaça, o famoso chá de congonha, garapa, suco de milho verde, enfim, pra todos os gostos e paladares apurados.
Olha só a delicadeza do bordado sobre os bolinhos de banana assados em folha de bananeira. Estes eram encontrados na Barraca Estrela. Lá também encontramos pães com ervas e o bolo de banana que, é claro, trouxe um deles pra casa! A-DO-RO bolo de banana. Cristina, o bolo está mesmo dos deuses!
Na Romaria, espaço onde é realizado o festival, estava tudo muito bem caracterizado, tinha fogão a lenha, um armazém vendendo grãos, uma criação de cabras, gente preparando rapadura, outros fazendo garapa e este forno. Uma belezura!
Estas miúdas rosinhas estão na casa da Tia Imene, responsável por muitas das receitas encontradas no livro Quitandas de Minas. Tia Imene, fica aqui minha gratidão pela hospedagem de última hora. Adorei estar na sua barraca e ajudar a vender as delícias!
Que não sobrou nenhuma pra tirar foto...
Olha só a delicadeza do bordado sobre os bolinhos de banana assados em folha de bananeira. Estes eram encontrados na Barraca Estrela. Lá também encontramos pães com ervas e o bolo de banana que, é claro, trouxe um deles pra casa! A-DO-RO bolo de banana. Cristina, o bolo está mesmo dos deuses!
Na Romaria, espaço onde é realizado o festival, estava tudo muito bem caracterizado, tinha fogão a lenha, um armazém vendendo grãos, uma criação de cabras, gente preparando rapadura, outros fazendo garapa e este forno. Uma belezura!
Estas miúdas rosinhas estão na casa da Tia Imene, responsável por muitas das receitas encontradas no livro Quitandas de Minas. Tia Imene, fica aqui minha gratidão pela hospedagem de última hora. Adorei estar na sua barraca e ajudar a vender as delícias!
Que não sobrou nenhuma pra tirar foto...
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Flor de lotus
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Festival de Quitandas
Gente,
Vai ter muita coisa gostosa neste final de semana em Congonhas. É o Festival da Quitanda. Tem barraquinhas com gostosuras tipo bolos, broas, doces, doces em calda, licores, enfim, uma variedade de delícias que as quitandeiras preparam com muito carinho. Elas participam de um concurso que elege a melhor quitanda e a melhor decoração do stand. Vale conferir e visitar a cidade. Dias 16 e 17 de maio, sábado e domingo próximos. Eu vou! Já estou de regime:)...rs
Mais informações no blog da Rosaly: www.quitandasdeminas.blogspot.com
presentinhos que ganhei
Olha só que gracinhas! Ganhei da minha amiga e parceira nas receitas culinárias de Minas. Rosaly Senra é organizadora do delicioso livro Quitandas de Minas e marcamos um encontro em sua casa no feriado que passou. Improvisamos o nosso almoço que ficou muito gostoso, super natural e leve: beringela e abobrinha refogadas com alho, cebola e passas, arroz integral com lentilha e trigo que Rosaly já deixa preparadas as porções para facilitar a vida no dia-a-dia. Ralamos cenoura, lavamos alface, abrimos uma lata de sardinha com molho de tomate e acrescentamos um molhinho especial que ela já tinha preparado também. Comemos de repetir!
O pinóquio em madeira é um ímã de geladeira e veio da Itália. A canequinha esmaltada foi Rosaly mesma que pintou e ofereceu a compradores de seu livro no lançamento. Quem quiser saber mais da Rosaly e de seu livro, entre lá no blog: www.quitandasdeminas.blogspot.com.
domingo, 10 de maio de 2009
Casa e comida mineira
Em Minas há costumes caseiros que trazem o gosto das broas de pretas velhas. Um é o das mães passarem às filhas as receitas de família, carinhosamente guardadas em grossos cadernos que se perdem, não raro, na gordura do uso e na lida do tempo...
Comida mineira é a alma de nosso agasalho. É o elo da família em torno da mesa. É saudade e descontraimento, é lembrança da infância. Esperança. Eterna esperança. Humilde e sagrada páscoa das grandes esperanças.
Quintal de folhas no chão e frutas nas árvores, cacarejo de galinhas ciscando. Repiques de sino convidando para as festas de padroeira, apito de trem cortando a cidade. Roupa limpa das missas de domingo; namoro em banco de praça; tricô da vovó em cadeira de balanço.
Roda dos velhos no café da esquina. Chá de ervas na cura das doenças. Enfim, o desfiar das casos compridos na boca da noite. Na cidade ou no campo, em Minas, há sempre um aviso não escrito: cheguem-se, a casa é sua!
Uai! Desculpem alguma coisa...
Este texto extraído do livro Fogão de Lenha - quitandas e quitutes de Minas Gerais de Maria Stella Libânio Christo foi escrito em 1976, possui mais de dez edições sendo um marco da literatura culinária mineira.
Tenho o gostinho doce de uma dedicatória em um exemplar que me foi presenteado pela autora numa tarde de outono, dia de Santa Rita, 22 de maio de 2007.
Comida mineira é a alma de nosso agasalho. É o elo da família em torno da mesa. É saudade e descontraimento, é lembrança da infância. Esperança. Eterna esperança. Humilde e sagrada páscoa das grandes esperanças.
Quintal de folhas no chão e frutas nas árvores, cacarejo de galinhas ciscando. Repiques de sino convidando para as festas de padroeira, apito de trem cortando a cidade. Roupa limpa das missas de domingo; namoro em banco de praça; tricô da vovó em cadeira de balanço.
Roda dos velhos no café da esquina. Chá de ervas na cura das doenças. Enfim, o desfiar das casos compridos na boca da noite. Na cidade ou no campo, em Minas, há sempre um aviso não escrito: cheguem-se, a casa é sua!
Uai! Desculpem alguma coisa...
Este texto extraído do livro Fogão de Lenha - quitandas e quitutes de Minas Gerais de Maria Stella Libânio Christo foi escrito em 1976, possui mais de dez edições sendo um marco da literatura culinária mineira.
Tenho o gostinho doce de uma dedicatória em um exemplar que me foi presenteado pela autora numa tarde de outono, dia de Santa Rita, 22 de maio de 2007.
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