Olá! Ando com saudade mas o tempo tá curto pra escrever. Tenho feito tanta coisa que não dou conta. Esses dias participei de um evento voltado para lojistas: O Salão do Artesanato na Serraria Souza Pinto aqui em Beagá. Lá lançamos a linha nova do ateliê: Coisdivó. Nossos prendedores de roupa decorados e cabidinhos delicados para organizar bijuterias.
A decisão de participar foi tão de supetão que não deu tempo nem de divulgar. E foi um fiasco. Fiquei bem chateada com tanto trabalho corrido e quase nada em resultados. Poucos lojistas visitanto, nada de pedidos, vendas pequenas. Dividi o stand com um amigo, Ernesto _ o da torta de couve-flor_ poeta que faz mandalas em cerâmica. Nosso stand ficou gracioso (apesar daquela malha verde em volta...)e em harmonia com as cores dos prendedores e a terracota da cerâmica. Olha ele aí:
Dos poucos, havia lojistas locais, nacionais e internacionais que questionavam o preço dos produtos, e, euzinha, nunca exportei. Já tive compradores diretos, que levaram peças nossas pra Holanda e para a Espanha e só. O perfil que eles(falo desses compradores que vieram) buscam de artesanato está um pouco distante do trabalho atual que fazemos no ateliê. Preferem peças com design diferenciado, que utilizam recursos naturais; fibras, madeiras, materiais reciclados e de preferência que sejam produzidos por associações envolvendo um trabalho social, que geram melhorias de vida pra alguma comunidade, algo assim; Economicamente viável, ecologicamente correto e (deu um branco da palavra...)...sustentável. Ainda chego lá...:)
Pra quem faz esse tipo de trabalho, a feira foi um pouco melhor, mas num geral, não foi boa não. Uma pena, porque estava muito bonita, com boas opções de compra para lojistas de todos os gostos e bolsos.
Bem, não dá pra acertar sempre, né mesm? Feira é isso, um risco que temos que correr e tem mais: a gente aprende muito, com os vizinhos de stand, conhecendo outros trabalhos, negociando novos parceiros, estando atentos às falas dos visitantes, enfim, na verdade é esse o lucro, o de experenciar.
Uma coisa deu pra perceber, o nome Coisdivó agradou bastante. As pessoas que passavam, liam e reliam e falavam em voz alta: COISDIVÓ. Adorei! Se não vendi o que pretendia, ao menos acertei no nome da marca!
E três vivas pra dar sorte: VIVA, VIVA, VIVA!!!
Este blog surgiu do desejo de partilhar memórias em torno da culinária, temperadas com literatura e outras artes. Inspirado na feitura do livro artesanal: Memória Culinária: Coisa de Vó, escrito e editado por Junelise Pequeno Martino, essa que vos escreve agora. E, se tiveres gana de me escrever: memoriaculinaria@gmail.com
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Ontem fui à feira
registros meus - 2014 - largo vernetti Ontem fui à feira. Este texto foi escrito em 2014 quando eu ainda vivia em Pelotas e estava guar...
-
Dizem que o melhor doce é o doce de batata doce. Aqui no sul é muito comum na mesa gaúcha o consumo de batata doce. Nas feiras e mercadin...
-
Ingredientes: 200gr de manteiga 1 xícara de chá de açúcar mascavo 1 lata de leite condensado 2 xícaras de chá de farinha de trigo 1 colher d...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Coloque seu tempero aqui: