domingo, 25 de outubro de 2009

Receitinha fácil, rápida e saborosa

Na cozinha sou do tipo prática. Gosto muito de pratos únicos e daí que massas e molhos são a minha praia! É claro que uma massa fresca tem seu lugar, mas, na minha cozinha atualmente as de saquinho prontinhas é que entram. Faço um spaguetti integral com carne de soja que fica divino. Dou a receita depois, hoje, trago pra vocês um torterelli recheado com espinafre e ricota(comprei no verdemar) com molho de carne moída. E mais: feito na panela de pressão, só leva 40 minutos, desde a cebola dourando na panela até sair borbulhando pra um belo refratário e ser servido!
Você vai precisar de:

600g de carne moída de boi(comprei chã de fora)
1 cebola roxa média cortada em cubinhos
1 tablete de caldo de carne
1 lata de creme de leite
1 lata de molho pronto de tomate
1 pacote de massa pronta(comprei o torterelli mas pode ser ravioli ou parafuso)
1 colher de sopa de óleo de girassol para dourar a cebola
1 colher de massa de alho e sal
temperinhos diversos a seu gosto

Como preparar:

Aqueça o óleo na panela de pressão, coloque a cebola em cubinhos e mexa aos poucos. Acrescente o alho e sal. Coloque uma caneca com 300ml de água para ferver. Coloque a carne moída e vá misturando. Junte o tablete de caldo de carne e depois da carne cozida, acrescente o molho pronto, os temperinhos, a massa e o creme de leite. Coloque a água fervendo, mexa um pouco e tampe a panela de pressão. Marque 15 minutos da hora que a pressão começar e desligue o fogo. Aguarde a pressão do ar sair e estará prontinho! Serve quatro a cinco pessoas. Sirva com um vinho tinto de sua preferência.
Bjus e Bom apetite!
Ah, aqueles que não comem carne vermelha podem utilizar cubinhos de peito de frango.

sábado, 17 de outubro de 2009

Os prendedores e o livro

Pois é, dentro deste curso que está quase terminando, de nome PSA - Programa Sebrae de Artesanato, estamos nos exercitando com as técnicas de produção artesanal que conhecemos e já estão surgindo novos produtos. Cada artesão foi dominando o seu percurso, criando um novo caminho. O meu ficou meio embaralhado, é que além da proposta de trabalhar com os resíduos de prendedores e os retalhos de mdf (que são queimados por muito marceneiros, inclusive o que me fornece peças...) levei também o meu livro de memória culinária. Deu uma embananada... Fiz os primeiros exercícios com os prendedores, elaborando composições que adorei fazer. Depois, com a orientação da consultora, joguei-os para o alto, com arame e cordões e me diverti muuiito. Achei um barato criar aquilo tudo, totalmente diferente do que faço; pintura de flores e poás em caixas e outros trecos. Dá uma olhada, isso é só um pouco da história:



Daí começei a ficar meio fora do ar, é que a minha técnica mesmo, de pintura em relevo, já não existia ali. Quase desanimei, mas, uma boa conversa com a nossa des-orientadora me trouxe junto ao meu livro, as receitinhas de vó, as memórias, os temperos, a literatura. Das aparas de papel que restam do livro anotei uma receitinha rápida e ela enrolou e enfiou num prendedor e disse; isso aqui é ótimo! Bom, esse foi só o começo e conto mais depois.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Os prendedores


Com os prendedores selecionados um a um, mamãe _olha ela aí, esta foto não é recente mas o sorriso continua o mesmo!_ pinta os fechatreco, os dipindurá e os portarecadim, que tem um ímã para colocar na geladeira ou em painéis de fotos. O fechatreco sugerimos utilizar na cozinha para fechar pacotes de biscoitos, açúcar, macarrão, etc. Os dipindurá são decoradinhos para as roupas no varal ou em cabides para aquelas peças que teimam em cair.
Com os prendedores que ficam fora da pintura, os descartados, que vem de fábrica com algum defeito(e são muitos, cerca de 15% da caixa fechada),tenho feito coisas, estou tentando criar outras peças com os resíduos de mdf e dos prendedores. Os exercícios iniciais ficaram muito bacanas. Dá só uma olhada nessas composições:


Estou adorando tudo isso! e depois mostro mais. Bjus

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

COISDIVÓ

Olá! Ando com saudade mas o tempo tá curto pra escrever. Tenho feito tanta coisa que não dou conta. Esses dias participei de um evento voltado para lojistas: O Salão do Artesanato na Serraria Souza Pinto aqui em Beagá. Lá lançamos a linha nova do ateliê: Coisdivó. Nossos prendedores de roupa decorados e cabidinhos delicados para organizar bijuterias.
A decisão de participar foi tão de supetão que não deu tempo nem de divulgar. E foi um fiasco. Fiquei bem chateada com tanto trabalho corrido e quase nada em resultados. Poucos lojistas visitanto, nada de pedidos, vendas pequenas. Dividi o stand com um amigo, Ernesto _ o da torta de couve-flor_ poeta que faz mandalas em cerâmica. Nosso stand ficou gracioso (apesar daquela malha verde em volta...)e em harmonia com as cores dos prendedores e a terracota da cerâmica. Olha ele aí:


Dos poucos, havia lojistas locais, nacionais e internacionais que questionavam o preço dos produtos, e, euzinha, nunca exportei. Já tive compradores diretos, que levaram peças nossas pra Holanda e para a Espanha e só. O perfil que eles(falo desses compradores que vieram) buscam de artesanato está um pouco distante do trabalho atual que fazemos no ateliê. Preferem peças com design diferenciado, que utilizam recursos naturais; fibras, madeiras, materiais reciclados e de preferência que sejam produzidos por associações envolvendo um trabalho social, que geram melhorias de vida pra alguma comunidade, algo assim; Economicamente viável, ecologicamente correto e (deu um branco da palavra...)...sustentável. Ainda chego lá...:)
Pra quem faz esse tipo de trabalho, a feira foi um pouco melhor, mas num geral, não foi boa não. Uma pena, porque estava muito bonita, com boas opções de compra para lojistas de todos os gostos e bolsos.
Bem, não dá pra acertar sempre, né mesm? Feira é isso, um risco que temos que correr e tem mais: a gente aprende muito, com os vizinhos de stand, conhecendo outros trabalhos, negociando novos parceiros, estando atentos às falas dos visitantes, enfim, na verdade é esse o lucro, o de experenciar.
Uma coisa deu pra perceber, o nome Coisdivó agradou bastante. As pessoas que passavam, liam e reliam e falavam em voz alta: COISDIVÓ. Adorei! Se não vendi o que pretendia, ao menos acertei no nome da marca!
E três vivas pra dar sorte: VIVA, VIVA, VIVA!!!

Ontem fui à feira

registros meus - 2014 - largo vernetti Ontem fui à feira.  Este texto foi escrito em 2014 quando eu ainda vivia em Pelotas e estava guar...