sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Ontem fui à feira

registros meus - 2014 - largo vernetti
Ontem fui à feira. 
Este texto foi escrito em 2014 quando eu ainda vivia em Pelotas e estava guardado na pasta rascunhos não sei por qual motivo... Voltei a morar em Minas e vivo há seis meses em Uberlândia, no triângulo mineiro.
Pois que esses dias resolvi retomar meu blog, que estava parado, sem postagens de texto há sete anos. 
Encontrar esse rascunho fortaleceu meu desejo de voltar a escrever aqui, para falar de alimento, de feira, de sazonalidade, de comida boa, limpa e sem veneno. E de tantas outras coisas que calhar de dizer e escrever e partilhar. 
Aos que já estão passeando por aqui, agradeço a leitura atenta. e deixo meu abraço. Relembrando então, cá está:

Vou à feira mais de uma vez por semana e visito também o sítio de meus amigos, de onde trago hortaliças frescas colhidas no dia o que é um verdadeiro luxo nesse mundo maluco e corrido de hoje em dia. Eu já não corro tanto mais, já não vivo numa capital, tem menos trânsito ruim aqui na cidade onde vivo, no meu dia-a-dia não preciso correr e posso caminhar também, como é uma cidade plana, facilita muito. Tenho a opção de sair de bicicleta se quiser, em algumas vias também tem ciclovia, mas o respeito pelo ciclista não tem não... é um apuro, tem que tomar muito cuidado e pedalar sem distração porque tem muito buraco nas vias e não tem faixa de pedestre e tem pedestre distraído, e também cachorros que as vezes encasquetam e vão latindo e correndo atrás, querendo morder a canela do ciclista (já vi essa cena mais de uma vez)... melhor andar a pé mesmo...rsrs. :) Me inspiro nas amigas corajosas que tenho pela cidade que saem de magrela pra qualquer lado, mas, ainda é bem pouca a minha pedalada.
Voltando ao assunto: Feira. Pelotas é uma fartura de feiras, acho que já contei isso por aqui. Tem feiras de hortaliças, legumes, frutas e flores, além de pães, biscoitos e doces, a gente encontra mel e temperos, cheiros, mudinhas de flores e ervas, feijão, ovos e tem também a prosa boa com o feirante. "Bom dia, vizinha!" "O que vai ser hoje, vizinha?" Fala-se do tempo; das chuvas quando atrapalham a colheita, do sol e calor intensos que impedem o trabalho, das geadas no inverno e também das lembranças boas dos tempos idos, onde as estações do ano eram bem marcadas, não era essa "maluquice toda"!!
Das diversas feiras, que todo dia tem uma em alguma parte da cidade, temos as feiras de orgânicos, de produtores das colônias e de pequenos municípios do entorno. Elas acontecem às terças, quintas e sábados. Sentiu a maravilha que é poder se alimentar com produtos frescos e sem venenos? Quem frequenta as feiras, quase não precisa ir ao supermercado, resta para comprar o básico: óleo, açúcar, farinha, vinagre, café e os materiais de limpeza e assim, vamos cuidando mais de nossa comida e da real nutrição. Passeando na feira, vou carregando as sacolas, trocando sorrisos e alimentando também minha alma.
Ontem fui à feira. comprei flores, milhos, maracujás e uma muda de morango. Tão bonita, tão viçosa que não resisti, trouxe pra cuidar dela aqui na sacada do apê, o vasinho eu já tinha e esperava por uma planta há alguns meses, com cuidado e carinho, doando alimento também à terra, sim, teremos morangos no inverno! Viva o trabalho do campo! Agradeço à essas pessoas pelo trabalho na terra, pra eu ter comida boa e limpa na minha mesa!






Ontem fui à feira

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