quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PÃO DE ÍSIS

Eu cada vez mais estou próxima dos livros, sejam eles de literaturas variadas e claro, também os de culinária. Hoje, a receita escolhida para a RádioCom 104,5FM vem do livro: Amor se faz na cozinha, de Márcia Frazão. Neste livro, a autora traz muitas magias da cozinha e ensina esses encantos com diversas receitas de azeites e vinagres temperados, pães, saladas e muitas outras delícias. No texto de introdução ao livro, há um trecho que a autora diz assim:

"No aconchego do fogo aprendi que a cozinha não é um espaço destinado apenas aos cozimentos. Nela aprendi a dançar, a criar perfumes e óleos aromáticos, a elaborar unguentos e filtros com vinhos, azeites, vinagres, flores e ervas. Aprendi a arte dos sonhos, a misturar desejos com farinha e ovos e assá-los no forno do velho fogão. Na cozinha me foram passadas as primeiras lições de magia. Ela me iniciou, me revelou os mistérios e a sacralidade da Mãe Natureza, aquela que cozinha num enorme caleirão de estrelas". 

Vale conhecer o livro e se deixar encantar. Anote aí a receita de hoje:


PÃO DE ÍSIS

4 xícaras de farinha de trigo
3 colheres de chá de fermento em pó
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
1 xícara de manteiga à temperatura ambiente
1 1/3 de açúcar
4 ovos
2 xícaras de maçã ralada no ralo grosso
1 xícara de queijo prato também ralado grosso

Modo de fazer

Peneire juntos a farinha de trigo, o fermento, o bicarbonato de sódio e o sal. À parte, numa tigela grande, bata  a manteiga, o açúcar e os ovos até que fiquem fofos. Acrescente a maçã ralada e misture bem. Em seguida, acrescente os ingredientes secos, mexa bem e adicione o queijo. Transfira a massa para uma fôrma de pão, untada e enfarinhada. Asse em forno moderado (devidamente preaquecido) durante 50 minutos. Deixe o pão descansar durante cinco minutos na própria fôrma e depois desenforme e deixe esfriar completamente. envolva-o com uma folha de papel vegetal e deixe-o embrulhado de um dia para o outro, a fim de apurar o sabor e ficar mais fácil de ser cortado.

Hummmm... esse pão deve ficar divino! Bom apetite!
 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

BOLO DA MINEIRA

No Nativismo sem Fronteiras de hoje, no momento da receitinha culinária na RádioCom tivemos a presença mineiríssima de Rosaly Senra, minha amiga nascida em Congonhas e autora de três livros; um infantil lançando em 2011 chamado "Otto", o "Em busca de cerejas", um relato de viagens do caminho de Santiago de Compostela, onde ela conta dos 800 quilômetros e as histórias dessa caminhada e o livro "Quitandas de Minas", que será lançado, já a segunda edição, nesse próximo dia 25, domingo, aqui em Pelotas, no Piquenique Cultural.
Foi no lançamento da primeira edição do Quintadas de Minas que conheci Rosaly e não nos desgrudamos mais, muitas afinidades em torno da comida, da literatura e das tradições familiares em torno da culinária. Já falei dela outras vezes aqui, mas vale relembrar:
Rosaly Senra é jornalista, escritora e radialista, comanda o programa Universo Literário diariamente na Rádio UFMG, onde ela entrevista vários escritores e divulga livros do Brasil inteiro. Rosaly está em férias e veio nos visitar e conhecer a cidade de Pelotas. Um prazer e uma alegria pra nós tê-la conosco. Com sua visita por aqui e seu livro "Quitandas de Minas" segunda edição, a receitinha  que foi ao ar hoje na RádioCom é uma das mais de 200 receitas dele. Anote aí:

Bolo da Mineira

Ingredientes:

4 xícaras de farinha de trigo integral
3 xícaras de rapadura raspada ou açúcar mascavo
1/2 xícara de castanha-do-pará
1 xícara de passas
1 colher de chá de bicabornato de sódio
1 colher de sopa de fermento em pó
3 laranjas inteiras (tirar a casca e as sementes)
3 ovos inteiros
1 xícara de margarina
2 colheres de sopa de óleo

Modo de preparo:
Misturar numa vasilha a farinha de trigo - peneirada com o bicarbonato e o fermento - o açúcar mascavo, a castanha-do-pará e as passas. No liquidificador, bater as laranjas picadas, os ovos, a margarina e o óleo. juntar os ingredientes do liquidificador aos da vasilha. Misturar bem, batendo um pouco. Colocar em forma untada e polvilhada com farinha de trigo e levar para assar em forno quente por aproximadamente 30 minutos.

 Trem bão dimais da conta, sô!! né, não? beijus, beijus, até uma próxima receita!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

LOMBO DE PORCO RECHEADO

Esta é a receitinha que foi ao ar hoje nas ondas da RádioCom 104,5FM de Pelotas:

LOMBO DE PORCO RECHEADO

Você vai precisar de:

1 lombo de porco temperado de véspera
4 pêssegos maduros picados em cubos sem a casca
2 maçãs vermelhas picadas em cubos sem a casca
6 ameixas pretas sem caroço picadas
Para o molho:
meio quilo de morangos
1 mamão tipo papaya sem casca e sementes
meia xícara de chá de açúcar mascavo
3 colheres de chá de suco de limão
1 limão ralado

Modo de preparo:

Abra o lombo de porco com uma boca faca, como um rocambole. Junte as frutas picadas, recheando  a carne  e salpique um pouquinho de sal, enrole a carne e feche com palitos. Numa fôrma coloque o lombo embrulhado em papel alumínio para assar por uma hora em fogo médio.
Prepare o molho: lave bem as frutas, descasque o mamão e rale a casca do limão. Bata no liquidificador os morangos, o mamão, o suco de limão e o açúcar mascavo, leve ao fogo até levantar fervura. junte as cascas de limão raladas e reserve até servir.
Depois de uma hora, retire o papel aluminio e deixe o lombo dourar, vire mais uma vez para dourar dos dois lados.
Acompanhe o lombo com o molho de frutas, uma boa farofa e bom apetite!!

P.S: As fotos ao lado são de pêssegos que comprei hoje na feira, olha que maravilha!!!


 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Doce de batata doce ao forno


Dizem que o melhor doce é o doce de batata doce. Aqui no sul é muito comum na mesa gaúcha o consumo de batata doce. Nas feiras e mercadinhos, já encontramos as batatas cozidas com casca. Lembro de um doce que AMO e, era da Cica, aquela antiga marca do elefantinho verde e que tinha sua sede por aqui, o doce  vinha em lata: Marrom Glacê. Nossa mãe... chego a sentir o gosto dessa delícia na boca, minha avó Juracy amava marrom glacê. A lata redonda, o doce numa cor amarela mais pro laranja, um brilho bonito e um cheiro...hummm... de dar água na boca! Comíamos as fatias em triângulos, as primeiras, mais grossas, depois, mais finas e no finzinho, aquelas quase transparentes, que eu gostava de ver do outro lado e sentir o doce dobrando na ponta dos dedos, bem molinho, até levar à boca lentamente. Não é à toa que eu sempre fui cheinha, nossos hábitos alimentares não eram dos mais saudáveis, incluíam biscoitos e bolos doces no café, creme de abacate de sobremesa, o marrom glacê, balas coloridas e azedinhas da Lauca, chocolates e bombons _ vovó adorava o batom da Garoto_  a coxinha de camarão com catupiry da DoceDocê... nham, nham, nham... que delícia tudo isso, tinham muito sabor. Sabor da minha infância. E agora vem assim, nessa embalagem plástica... O sabor, parece bem próximo ao da minha meninice. 
 
Dias desses comprei umas batatas doces. Roxas! Que só de olhar aquela cor intensa e vibrante, já me alimentei. Vibro com as cores dos alimentos, por isso gosto tanto de ir às feiras. Lembrei agora das fotos da Camila Hein, ela tem um olhar superespecial. Comemos primeiro com os olhos, disso, não tenho dúvida!
O doce que eu julgava ser de batata doce, de nome marrom glacê, o original, é feito de castanhas. Olha ela aí: tipo portuguesa e são caríssimas, os marrons - as castanhas cozidas inteiras em calda de açúcar, na doçaria tradicional francesa sempre foi e continua sendo, mas, no Brasil, é feito com batata doce! Barbaridade, tchê! 
Sobre a batata doce, ela é altamente nutritiva, contém minerais: magnésio e potássio, vitaminas A, C, e B6, além de conter bastante fibra! 
A receita de hoje leva outro ingrediente também muito conhecido daqui; a nata.
Nos supermercados de Minas Gerais, não encontramos uma prateleira com variações de potes de nata como aqui. Então, pra quem não é do sul do país, pode-se preparar essa sobremesa com creme de leite fresco, ou, se não o encontrar, pode ser o de caixinha, mas, nem se compara à diferença de sabor!

Anote aí a receitinha de hoje, que foi ao ar nas ondas da Rádiocom:

 
Doce de batata doce ao forno

 
Meio quilo de batatas doces cozidas – abuse das cores

1 pote de nata

3 colheres de sopa de açúcar mascavo para salpicar

Modo de preparo:

Mais simplres que isso, não há!

Batatas cozidas e firmes; retire as cascas, corte em cubinhos, distribua sobre um refratário de vidro ou louça que leve ao forno; coloque às colheredas a nata por cima das batatas, salpique o açúcar mascavo delicadamente sobre a nata e leve ao forno por 30 minutos ou até dourar.

Sirva em pratos ou potinhos coloridos.


Bom apetite!

Ontem fui à feira

registros meus - 2014 - largo vernetti Ontem fui à feira.  Este texto foi escrito em 2014 quando eu ainda vivia em Pelotas e estava guar...